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Somos chamados para a oração

Graça, Paz e Alegria!


Quando aceitamos a Cristo como Senhor de nossas vidas, descobrimos que existe um Deus que se importa conosco e que deseja se relacionar. Um Deus que sabe dos mínimos detalhes de nossa vida e se dispõe a nos ajudar e orientar em todos os momentos. Descobrimos também que Deus é amor, e se coloca como nosso amigo, companheiro nos momentos de tristeza e alegria.

Na oração, descobrimos cada vez mais a intimidade de Deus. E quanto mais conhecemos a Deus, mais desejamos conhecê-lO. O nosso relacionamento com Ele é semelhante ao relacionamento que temos com nossos amigos. Cada vez mais sentimos prazer em estar com Deus. Sentimos a necessidade de falar com Ele, de abrir o nosso coração e contar-lhE toda a nossa vida. Isto porque sabemos que Ele está sempre pronto a nos ouvir e ajudar. Não importa qual seja a situação.

Devemos orar também, porque a oração é o único caminho que temos para nos relacionarmos com Deus. Também porque “todos que desejam obter a graça de Deus têm de esperá-la por meio da oração. Esse é o caminho traçado pelo nosso Senhor” (BURTNER, Robert W.; CHILES, Robert E., compiladores. Coletânea da Teologia de João Wesley. 2Ed. Rio de Janeiro, Igreja Metodista, Colégio Episcopal. 1995. P. 220).

No ensino de Jesus, aprendemos que quando precisamos de algo, devemos pedir, pois nos será dado. Deus se agrada que nos acheguemos a Ele, mesmo com todas as nossas necessidades e limitações. E, embora Ele já conheça todas elas, Sua Palavra nos garante que, assim como o pai não dá pedra quando um filho pede pão, da mesma forma Deus, que é bom, nos dará sua benção (Mateus 7.7).

Na oração nós não estamos sozinhos. Deus enviou um ajudador para nos auxiliar, nos direcionar naquilo que devemos orar. É o Espírito Santo, que intercede por nós, transmitindo ao Pai as nossas necessidades (Romanos 8.27). Isto porque, muitas vezes, não sabemos orar, nem mesmo pedir alguma coisa a Deus.

Não oramos somente para pedir, mas também para adorá-lO, para reconhecer o poder, a grandeza e a ação de Deus na história enviando-nos Seu Filho para morrer em nosso lugar (Salmo 150.1-2). Oramos para agradecer, para render graças a Deus por tudo que nos dá: pelo pão, pela vida, pela paz, por tudo. Pois, devemos em tudo dar graças (1 Tessalonicenses 5.18).

Por que orar?
Sabemos que Deus caminha conosco, temos fé no Senhor, mas qual é o papel da oração em nossa vida?

Oramos porque precisamos de Deus, falar com Ele, e ouvi-lO também.

Oramos porque orar é algo natural no ser humano. Orar é uma capacidade e também uma necessidade dada pelo próprio Deus, tal como respirar ou alimentar-se.

Temos necessidade de falar com o nosso Criador.

Oramos porque desejamos estar perto de Deus, e não seremos bem sucedidos em nossa fé, se não orarmos. Foi o próprio Jesus quem nos ensinou a orar (Mateus 6.9-13).

Oramos porque percebemos na palavra de Deus: “sem mim nada podeis fazer”. (João 15.5).

A. Oração é um encontro entre você e Deus (Mateus 6.6)
Necessitamos de momentos onde o nosso ser se encontra diariamente com Deus em uma profunda comunhão.

B. Oração é uma experiência comunitária (1 Timóteo 2.1)

A oração comunitária fortalece não só a nossa vida, mas também a de nossos/as irmãos/as. Portanto a nossa participação nos trabalhos da igreja se torna muito importante, pois juntos estamos unidos no mesmo propósito de buscar a Deus.

C. Oração: Prática Diária

É importante que a oração seja uma prática diária na nossa vida. Na prática da oração, nós crescemos em harmonia com o Autor da nossa fé.

A oração nos fortalece na caminhada diária. Há uma citação, mas não sei quem criou, que vale a pena para meditar: “Muita oração, muito Poder; Pouca oração, pouco Poder; Nenhuma oração, nenhum Poder”.

Somos chamados para o jejum

Graça, Paz e Alegria!


Encontramos na Bíblia ilustrações de muitas pessoas que jejuaram. No Antigo Testamento, podemos citar Moisés, que jejuou por quarenta dias antes de receber as tábuas da Lei (Êxodo 34.28); Esdras, por causa da infidelidade dos exilados (Esdras 10.6); no Novo Testamento, Cristo, durante o período no deserto, preparando-se para o ministério (Lucas 4.1-12); os líderes da igreja de Antioquia, antes de enviarem Paulo e Barnabé, e outros que ocorrem durante toda a história judaica e cristã. Mas o jejum não está restrito apenas ao passado, à época do Antigo e do Novo Testamentos. O jejum é uma prática importante para nós hoje.

Porque e Quando Jejuar?
No passado, o povo jejuava por diversos motivos: quando estava de luto; em dificuldades ou à espera de auxílio divino; em preparação para ingressar numa tarefa dada por Deus; como maneira de esperar a resposta de Deus com relação a pedidos ou decisões que precisavam ser tomadas; em demonstração de arrependimento, constituindo uma forma de negar a si mesmo.

O jejum é uma maneira de nos desligarmos um pouco do cotidiano e centralizarmos nossas atenções em Deus, declarando total dependência dEle. “É mostrar a Deus que humildemente se espera por Ele” (ALLMEN, J.J. Von. Vocabulário Bíblico. Aste, São Paulo. 1972, p. 195). O cristianismo adotou a prática do jejum. E da mesma forma, quando jejuamos, declaramos a nossa pequenez e dependência diante de Deus.

O jejum deve ser praticado discretamente, como nos orienta Jesus (Mateus 6.16-19). Não é correto ficar contristado, ou de semblante abatido, para que os outros vejam. O importante é expressar a nossa humildade e dependência diante de Deus. Jejuar para dizer que é piedoso é hipocrisia. Isto é ir diretamente contra o verdadeiro sentido do jejum.

A prática do jejum é de grande relevância para a vida cristã. Ela mostra ao nosso ego que dependemos de Deus. E esta dependência nos dá condições de tomarmos decisões acertadas e de termos uma vida de comunhão com Deus, desenvolvendo assim nossa práxis cristã.

A Duração do Jejum
Na maioria das vezes, o jejum bíblico durava apenas um dia. Ia de pôr-do-Sol a pôr-do-Sol. Existem apenas três ocasiões de um jejum de quarenta dias: Moisés, Elias e Jesus. E todos foram em e por ocasiões muito especiais. Moisés estava praticamente dentro da glória de Deus. Elias recebera alimento de um mensageiro do Senhor, Jesus iniciaria o seu ministério, isto é, a salvação de toda a humanidade de seus pecados.

Não há uma regra de quanto em quanto deve-se jejuar. Os fariseus jejuavam duas vezes por semana (Lucas 18.12), mas eram considerados hipócritas. Eles jejuavam apenas para mostrar alguma piedade – o que eles não tinham.

Perigos do Jejum
Hipocrisia: é o caso dos fariseus (Mateus 6.16). Eles chamavam toda a atenção para si. O nosso jejum não pode ter o objetivo de chegar aos olhos e ouvidos do mundo, mas única e exclusivamente diante de Deus. O jejum é uma questão particular entre nós e Deus (Mateus 6.17).

Legalismo: algumas pessoas associam o jejum com a ideia de se fazer boas obras para agradar a Deus e assim alcançar a salvação. Se uma pessoa jejua com este intento, este jejum é obra da carne. A credibilidade do jejum não está na abstenção pura e simples, mas na sinceridade da pessoa que manifesta sua fé, privando-se de alimentos. Muitas pessoas reclamam que jejuaram e Deus não ouviu a sua oração, nem atentou para o seu jejum. Isto me faz lembrar Isaías 58.3ss. O fato de terem reclamado após jejum mostra que, durante o mesmo, sua atitude não fora correta. Jejuaram com a motivação errada. Nós jejuamos para mostrar nossa dependência e confiança em Deus, não para obrigá-lo a responder-nos em tudo o que queremos.

Associar o Jejum com Espiritualidade: alguns querem que os outros jejuem, exatamente como eles fazem. A Bíblia não nos diz quanto tempo devemos jejuar, nem quantas vezes. Ninguém pode impor a sua espiritualidade a outrem. A genuína espiritualidade vem do coração, e não pode ser imposta. Cada um, individualmente, tem que tomar sua própria decisão de servir a Deus. Quem quiser jejuar, deve fazê-lo com a motivação correta, de modo bíblico, mas não deve forçar ninguém a fazer o mesmo.

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