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Somos chamados para a santidade

Graça, Paz e Alegria!


Muitas vezes, nos preocupamos com grandes erros e até mesmo criamos padrões de moral para definir alguns erros que, nem sempre, são exatamente erros. Mas a preocupação em fazer o certo leva alguns a definirem certos padrões para evitar o erro e até mesmo coisas que poderiam estar certas são tidas por erradas para evitar o erro. Afinal, alguns definem, por exemplo, que assistir Televisão é errado, quando me parece que o erro é assistir a certos programas ou ter a programação em maior conta que a busca em oração, leitura da Palavra ou até mesmo ir na igreja. Mas para evitar erros, se define que assistir Televisão é errado! Não quero, com isso, dizer que é errado dizer que não pode ver Televisão! Apenas acho que essa "regra" não precisava ser tão rígida, mas quem segue, tem todo direito de fazer isso!

Agora, há erros que cometemos e que são deixados de lado. Parecem menores... Nem parecem erros...

Nos esquecemos que o Senhor não vê como no padrão humano onde há erros mais graves que outros. Para o Senhor, erro é erro; pecado é pecado! Por isso, somos chamados para a santidade desde as menores coisas até as maiores, pelo menos no padrão humano, pois diante do Senhor não há diferença entre erros! E temos que tomar cuidado, pois muitas vezes classificamos como errado algo que pode nem estar e temos como certo o que na verdade está errado! Assim, só buscando no Senhor teremos discernimento para entender cada uma das coisas e de fato podermos viver de tal modo que possamos dizer que somos cristãos. Ou devemos mudar de título ou de atitude! Não dá pra se dizer cristão e seguir o erro. E não apenas o que parece errado aos olhos humanos, mas o que de fato se nos apresenta como erro!

Para meditarmos sobre isso, quero apresentar abaixo um texto extraído do livro Avivamento Urgente, do Rev. Hernandes Dias Lopes, páginas 85 e 86:

Leonard Ravenhil, ardoroso escritor e pregador, disse que "a maior vergonha dos nossos dias é que a santidade que ensinamos é anulada pela impiedade do nosso viver".

Há um divórcio entre o que a igreja prega e o que a igreja vive. Há um hiato entre o sermão e a vida, entre a fé e as obras. Hoje os crentes não vivem o que pregam e pregam o que não praticam.

Certa feita, Alexandre, o Grande, passava em revista a sua tropa. Ele era severo com os seus soldados e nunca aceitava deles covardia. Ele era um homem guerreiro, valente e jamais recuou diante do inimigo no fragor da batalha. Era um conquistador inveterado, um expansionista sem limites. Quase todos os que passavam por ele, assentado em seu trono de pompa e glória, eram severamente castigados por seus delitos. Entretanto, aproximou-se um jovem simpático, meigo que logo conquistou a simpatia do rei. Então, Alexandre perguntou ao comandante: "Comandante, qual a acusação contra esse soldado?". Ele respondeu: "Majestade, ele foi apanhado fugindo do inimigo e escondendo-se em uma caverna". O rei enrubesceu a face e ficou irado. Ele não tolerava covardia. Mas, de novo, a compaixão e a simpatia voltaram ao coração do rei e ele demonstrou benignidade ao soldado e perguntou-lhe:

"Soldado, qual o seu nome?". O jovem, aliviado, respondeu-lhe: "Alexandre, senhor". Alexandre, num ímpeto de fúria saltou de sua cadeira, agarrou o soldado pelo peito, pegou-o com força ao chão e com o dedo em riste, disse-lhe: "Soldado, muda de nome ou muda de conduta".

Somos chamados para a unidade

Graça, Paz e Alegria!


Efésios 4.1-16

1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.
7 Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo.
8 Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
9 Ora, que quer dizer subiu, senão que também desceu às partes mais baixas da terra?
10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,
12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;
14 para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro;
15 antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16 do qual o corpo inteiro, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.

Alguns pensamentos sobre unidade, sobre ser corpo de Cristo:

- Paulo pediu para que todos os irmãos andassem com dignidade como cada um foi chamado;

- Todos nós devemos ser humildes, mansos, longânimos e, sobretudo, suportar e amar uns aos outros. Devemos viver a união que Cristo nos proporcionou e nos chama para viver;

- Apesar de pessoas diferentes, com pensamentos, criações ou o que você puder imaginar diferentes, em Cristo somos um corpo, com Ele como Cabeça. Somos chamados para, apesar de diferentes, vivermos como um no Espírito;

- Nós recebemos dons especiais, para aquilo que fomos chamados individualmente e Jesus deu a cada um, através do Espírito Santo, uma função para desempenharmos muito bem o trabalho para o qual temos essa responsabilidade, para que os membros do corpo tenham suas funções diferentes, mas trabalhem para o bom desempenho total do corpo, para a edificação do corpo de Cristo.

Assim, nós devemos ser unidos, bem ajustados, para sermos edificados, amando uns aos outros, tal qual o corpo que temos, onde cada membro tem uma função diferente (Romanos 12.4-5), mas se um tem problemas, o corpo sente a dificuldade junto. Ainda que diferentes, com funções diferentes, trabalhamos juntos para a exaltação do Nome do Senhor!

Somos chamados para o trabalho com os dons!

Graça, Paz e Alegria!


Juízes 9.7-15

7 E, dizendo-o a Jotão, foi e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou e disse-lhes: Ouvi-me, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós;
8 Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
9 Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?
10 Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós.
11 Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores?
12 Então disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós.
13 Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores?
14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós.
15 E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.

Cada pessoa é capacitada por Deus para, no mínimo, uma obra, para um afazer específico. Tenho certeza que você, que neste momento está lendo esta meditação, está se lembrando de alguma coisa que o Senhor já incomodou no seu coração para que esteja realizando.

Você tem buscado aprimorar esse dom? Você tem buscado realizar a obra para a qual foi chamado/a? Não se esqueça da Parábola dos Talentos (Mateus 25.14-30): o dom, o talento precisa ser desenvolvido (aprimoramento) e dar fruto (conversão e mostras de trabalho), aumentar, edificar para o louvor da glória do Senhor.

No apólogo de Jotão podemos identificar árvores sendo questionadas a respeito de mudar de atitude e uma passar a ser “o rei das árvores”. Tudo bem que esse é um texto que demonstra que havia pessoas contrárias a se ter um rei em Israel. Mas eu quero chamar a sua atenção para a atitude das árvores que não aceitaram ser rei:

- A primeira árvore foi a oliveira. Ela responde: deixaria eu o meu óleo, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?

- A segunda foi a figueira que, semelhantemente à oliveira, não quis deixar o seu dom maior, que é produzir frutos doces;

- A terceira foi a videira. Você lendo o texto verá que ela também não aceitou.

Cada uma dessas árvores sabia bem qual era o seu papel, o seu "dom", e queria continuar desempenhando o mesmo, ainda que diante da necessidade específica de outro trabalho (no caso, o ser rei).

Foi o espinheiro que, aparentemente não tinha “dom”, aceitou ser rei.

E na sua vida? Você tem deixado de agir conforme o Senhor tem lhe dado para agir ou tem sido fiel a esse chamado? E mais: tem tido prazer, amor em realizar isso?

Muitos se preocupam com algumas tarefas, que parecem mais importantes ou que parecem mais necessárias. Mas quero alertar: você não deve fazer o que precisa ser feito ou o que você quer fazer, mas sim o que o Senhor quer que você faça. Não se esconda atrás de desculpas para desempenhar o seu chamado, mas também não ache que você pode fazer o que quiser. O Senhor tem um trabalho específico para fazer através de sua vida! Não é para fazer qualquer coisa ou o que precisa ser feito, aos olhos dos homens, mas aquilo que o Senhor quer que você faça.

Se você resolver fazer o que precisa ou o que os outros querem, pode fazer a mesma coisa que fez o espinheiro: algo para o qual não foi chamado e não tem o dom. Aí, pior do que ninguém fazer, será feito de forma errada e os frutos serão negativos, tirando chances de realização da forma correta. Pois um testemunho negativo pode atrapalhar muito a realização de um trabalho.

Precisamos nos preocupar com o trabalho no Corpo de Cristo, tanto nas reuniões na Igreja como no nosso viver diário nos mais variados lugares. Trabalhar com afinco não porque alguém na igreja vai nos cobrar, mas porque o próprio Senhor está atento, observando nossa atitude e espera ser louvado por cada uma delas! Estejamos prontos/as a discernir no Senhor qual(quais) o(s) nosso(s) lugar(res) de atuação para a Sua exaltação.

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