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Somos chamados para testemunhar com autoridade a ressurreição de Jesus

Graça, Paz e Alegria!


No Portal Compartilhando Na Web, 21/01/2009.


Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus e em todos eles havia abundante graça - Atos 4.33

Ao ler o texto acima, que fala sobre testemunhar com poder, alguns podem confundir com sinais, com maravilhas, com o que deve acompanhar aquele que crer. Pode ser isso, claro! O testemunho com a realização de sinais em o Nome do Senhor pode realmente falar com muita autoridade a respeito do que o Senhor é e faz.

Mas o texto fala que os apóstolos, com grande poder, davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Ao fechar a questão nesse testemunho, acredito que o texto fala de autoridade, de testemunhar com propriedade, de forma convincente.

Há um livro, que já indicamos a leitura no Compartilhando Na Web, que trata sobre um testemunho, na minha opinião, com muita autoridade, com muito poder, sobre a ressurreição de Jesus. O título do livro é "Mais que um Carpinteiro". Fala sobre um professor de história, que se considerava ateu, e que se converteu diante do fato inegável da ressurreição de Jesus. Para ele, o testemunho de um dos apóstolos era chave para que ele tivesse certeza da ressurreição de Jesus. O autor fala que é através do testemunho de Pedro que se pode ter certeza da ressurreição de Jesus, afinal, no dia da prisão de Jesus, Pedro estava com medo de ser preso com Jesus e poderia até mesmo morrer. A atitude de negar Jesus poderia gerar em Pedro o mesmo remorso que foi gerado em Judas e algo trágico também poderia ter acontecido com a vida de Pedro.

No entanto, em muito pouco tempo, um espaço de tempo pequeno demais para qualquer possibilidade de recomposição psicológica, o mesmo Pedro que estava com medo de morrer com Jesus e O nega, está pregando abertamente sobre a ressurreição de Jesus, pronto até mesmo para morrer por conta dessa pregação. O autor acha mais difícil acreditar que Pedro tenha roubado e escondido o corpo de Jesus e por conta de uma mentira estar pronto para morrer do que acreditar que Pedro realmente viu algo que mudou completamente sua forma de pensar e de ver as coisas. Pouco tempo depois, Pedro tinha voltado para "sua vida" como pescador e é lá que Jesus o encontra. Logo, ele poderia somente ter voltado para "sua vida" e deixado tudo aquilo de lado. No entanto, algo tem que ter acontecido que fez com que Pedro deixasse de novo a possibilidade de viver sua vida de pescador e, mais que isso, estivesse pronto para morrer por conta de sua pregação de que Jesus estava vivo!

O testemunho de Pedro, para o autor do livro "Mais que um Carpinteiro" foi lógico demais e cheio de autoridade, de poder. Para ele, era impossível acreditar que Pedro tivesse se recomposto psicologicamente e estivesse pronto para morrer por uma mentira que, talvez, ele mesmo tivesse inventado: a ressurreição de Jesus. Algo tinha que ter acontecido mesmo. É isso que mostra um testemunho com poder, com autoridade: é inegável que algo inexplicável, se não for explicado pela ação de Deus, realmente aconteceu. É não ter como explicar de nenhuma outra forma, é ter argumentos que chegam num ponto onde: ou foi Deus agindo ou eu não sei o que foi.

Você já deve ter vivido momentos assim. Talvez tenha várias situações para testemunhar que sejam muito poderosas, cheias de autoridade, a respeito da ação do Senhor, que Ele realmente interfere em nossa vida, que faz sempre o melhor, quando deixamos Ele agir. Se não tem em sua vida, conhece pessoas ou já ouviu testemunhos de desconhecidos que podem falar alto sobre o poder do Senhor, podem falar mesmo de maneira poderosa, cheia de autoridade, onde não tem outra opção: ou foi Deus ou ninguém sabe o que aconteceu.

Mesmo que não tenha em sua vida ou não conheça pessoas que tenham testemunhado ou mesmo não tenha ouvido testemunhos de desconhecidos, ainda assim você vai encontrar nas páginas da Bíblia exemplos irrefutáveis da ação do Senhor. E o testemunho de Pedro, por exemplo, pode realmente ser uma ferramenta poderosa para confirmar a ressurreição de Jesus, pois até um escritor que se julgava ateu teve que mudar de ideia diante do testemunho desse apóstolo. Há situações que ninguém consegue explicar, que as tentativas saem até mesmo da lógica e se não aceitarmos que foi Deus agindo, não teremos uma resposta que realmente explique o ocorrido. Testemunhos assim, inegáveis, são testemunhos cheios de autoridade e poder.

Na próxima semana, permitindo o Senhor, vamos voltar ao mesmo texto, mas com outra parte que é muito importante para ter um testemunho cheio de autoridade: a graça! Afinal, autoridade e poder não são simplesmente mandar ou ser ouvido. Há algo mais, que deve estar presente na autoridade, no poder de quem prega o Evangelho e vamos escrever na próxima semana, se assim nos permitir o Senhor.


Somos chamados para viver em alegria


Graça, Paz e Alegria!

No Portal Compartilhando Na Web, 14/01/2009.


Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos - Filipenses 4.4

Durante um tempo eu fui conhecido como "homem sorriso". Não importava a dificuldade e até mesmo os momentos que me viam triste por conta dos problemas: sempre estava pronto para sorrir logo em seguida. Esse era o texto que me motivava. Eu me regozijava, me alegrava no Senhor, mesmo nos momentos difíceis, de dor e de choro. Não posso dizer nunca que não chorava ou não me chateava! Mas posso dizer que mesmo quando as pessoas até achariam normal que eu continuasse chorando e chateado, eu era capaz, no Senhor, de achar um sorriso.

Minha alegria hoje não é representada apenas por um sorriso. Afinal, um sorriso pode ser sincero, pode ser apenas a demonstração de uma frustração (e o sorriso é uma forma de fugir) ou até mesmo falso. Meu sorriso era verdadeiro naqueles momentos. Apenas não "mostro tanto os dentes" como antes, até porque eles diminuíram muito de tanto travar os dentes dormindo...

Escrevo isso e dou risada. Parece que não mudou tanto assim. Continuo encontrando a risada nos mais variados momentos, um sorriso que vem de dentro, que alivia a chateação e a dor, ameniza a tristeza.

Entendo que é isso mesmo que recebemos de chamado do Senhor. Nos alegramos Nele, sempre, não quer dizer que não teremos chateações ou problemas. Não quer dizer que não teremos momentos de choro, de dor. Mas quer dizer que, mesmo num momento assim, iremos conseguir vivenciar um sorriso que "vem de dentro", sincero, da parte do Senhor, nos dando a alegria necessária para passar por cima daquele momento de chateação.

Isso é nos alegramos no Senhor: é conseguirmos passar por cima das chateações em vez de sermos dominados por elas. Elas acontecem, será difícil fugirmos completamente delas. Mas não podemos nos abater diante delas! Podemos até chorar e as chateações poder trazer verdadeiras tristezas que sejam difíceis de serem tratadas. Mas ainda assim, no Senhor temos motivos para nos alegrar. Há outras situações em nossa vida e se equilibrarmos as tristezas com as alegrias, só a salvação em Cristo nos dará motivos de sobra para deixarmos a tristeza e louvarmos ao Senhor. E há outras coisas que Ele faz além disso! Logo, temos mais motivos para nos alegrar, ainda que haja com o que se chatear ou entristecer. A chateação, a tristeza, esses momentos podem até vir (e será comum que aconteçam), mas no Senhor temos motivos para dar um sorriso e não dar mais atenção para a chateação do que ela realmente merece. Ninguém gosta de tristezas ou chateações. Logo, devemos dar a atenção apenas necessária para essas coisas e nos alegramos no Senhor, sabendo que todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus e que Ele está no controle de tudo. Até mesmo aquilo que nos chateia poderá nos ensinar algo. É duro aprender assim, mas isso pode acontecer...

Assim, vamos nos alegrar no Senhor e fazer como diz uma antiga canção: "deixa a tristeza de lado e vem louvar ao Senhor"...

Para encerrar, um testemunho: meu filhote de menos de 2 anos vive sorrindo... Espero que ele seja o novo "homem sorriso"...



Somos chamados para amar

Graça, Paz e Alegria!



Muitos textos, muitas histórias, muitos testemunhos que encontramos na Bíblia mostram com profundidade a realidade do amor. Que devemos viver em amor. Não vou, neste espaço, escrever sobre o que é o amor. Apenas que somos chamados para amar. Que temos exemplos de sobra na Bíblia para nos deixar claro: devemos viver esse amor. Mostrar a cada atitude. Isso não quer dizer apenas concordar ou passar a mão na cabeça. Quando um pai disciplina um filho está demonstrando amor (desde que saiba como disciplinar, claro). Não sou do tipo que acha que não se deve dizer "não". Conheci pessoas que achavam isso, que se um filho ouve um "não" do seu pai ou da sua mãe, vai gostar menos e coisas assim. Claro que há quem cometa exageros e aí, não pode ser chamado de amor. Mas amar não é apenas concordar, passar a mão na cabeça: é alertar do erro, mas deixar a pessoa viver a sua própria vida, se ela tiver capacidade para tal. É não concordar com uma atitude errada de uma pessoa, deixar isso claro, mas ainda assim estar ao lado dela, não para justificar seus erros, mas para ajudá-la a superá-los.

Já meditei muitas vezes sobre o texto proposto nesta meditação. Talvez seja um dos textos mais lembrados quando falamos de amor. Talvez João 3.16 siga perto, um pouco na frente ou atrás. Mas o texto de Coríntios é sempre lembrado quando falamos de amor. Já tive a oportunidade de pregar mais de uma vez, escrever outras tantas sobre esse texto. E ainda assim, a cada nova parada que dou para meditar nesse texto, algo salta aos olhos. Como normalmente é com a meditação séria e profunda da Bíblia como um todo.

Poderia escrever muitas dessas meditações. Mas prefiro deixar você com as suas. Acredito que apenas a proposta do título desta mensagem já nos diz muita coisa para o dia de hoje: somos chamados para amar.

Muitos se preocupam com o fazer, com as atitudes corretas, com atividades. Mas hoje pense em amar. Amar o pecador. Receber essa pessoa na igreja. Isso mesmo! Como você espera que o pecador mude de vida se ele não se sentir acolhido? Pode ser que não mude nem assim e há casos em que a pessoa muda antes de se aproximar da comunidade. Mas eu, pessoalmente, já dirigi um estudo bíblico na igreja onde algumas pessoas estavam presentes (acho que nunca tinha acontecido de ir tão poucas pessoas como naquele dia) e um ex-presidiário entrou. Até ali, não o conhecíamos. O estudo seguiu normalmente, as pessoas participando, inclusive aquele "estranho". No final, ele mostrou o que ele poderia ter feito naquela noite ali na igreja: abriu uma mochila que estava cheia de armas. Se de verdade ou não, se carregadas ou não, ninguém sabe, apenas ele e o Senhor. Mas ele deixou claro que a sua participação naquela noite tinha um outro possível objetivo: um roubo ou a tentativa de um. Mas não fez nada nem comigo, nem com as senhoras que estavam naquela noite no estudo Bíblico. Porque ele se sentiu bem no nosso meio e entendeu que aquele ato não era para ser praticado ali. Ele nunca mais voltou, disse que morava em outra cidade e que queria fazer um roubo para tentar voltar, porque a sua ficha de criminoso não dava muitas oportunidades para ele. Talvez tenha voltado com nossa ajuda, não sei. O que sei é que algo fez aquele homem não realizar naquela noite algo mais sério: sabemos que o Espírito Santo estava ali e o envolveu com amor, sem contar que nos motivou a acolher da melhor forma aquele desconhecido, a ponto dele se sentir bem e não querer fazer mais o que pensava antes.

Talvez o meu exemplo acima não seja o melhor. Afinal, nós nem sabíamos quem era aquele homem, por isso foi fácil recebê-lo, não é mesmo? Pois eu quero deixar claro: a Bíblia nos chama para amar, independente do que sabemos ou não. Agora, se sabemos que a pessoa precisa de ajuda, torna-se maior nossa responsabilidade em amar aquela pessoa, dar a mão para que ela possa ter a chance de mudar o caminho errado. Muitos apenas não querem aquelas pessoas que estão "em pecado" no meio da comunidade. Mas se essas pessoas não estiverem ali para mudar de vida, onde será? No bar? No local onde ela comete mais pecados? Onde será? Sei que nem todos mudarão de vida indo na igreja, e que há casos em que as pessoas se convertem nos lugares mais loucos imagináveis para tal evento. Mas sei também que será muito mais fácil a pessoa se converter e começar a mudar de vida dentro da comunidade de fé. Pena que hoje em dia muitos não sentem vontade de se aproximar e quando o fazem, se sentem mal...

Jesus atraia prostitutas, pecadores e todo tipo de gente. Eles não sentiam medo de se aproximar de Jesus. E muitos mudaram de vida depois desse encontro. É assim que deve ser conoso também, afinal Jesus deixou claro que nós faríamos coisas ainda maiores que as que Ele fez, porque Ele ia para o Pai (João 14.12). Mas hoje em dia, muitos se afastam de nós ou da igreja, são mal recebidos ou nós mesmos nos afastamos. Tem algo estranho com o amor...

Muitos tomam posse de bênçãos a mais variadas, quer as que realmente estão na Palavra ou algo realmente prometido pelo Senhor, ou aquelas que são apenas a vontade própria da pessoa. Mas poucos tomam posse dessa bênção que Jesus declarou para Seus seguidores: que faríamos coisas ainda maiores. A primeira coisa que ouço é que Ele era diferente, era Jesus... Mas esse mesmo Jesus disse que eu faria coisas ainda maiores! E eu quero ver isso em minha vida! Cegos vendo, paralíticos andando, pecadores se convertendo! Mas... para os outros milagres, a fé, a cura, podem fazer. Só que para ver pecador se convertendo, saindo mesmo da lama, da sujeira, talvez tendo que "tomar banho" dentro da igreja, quer dizer, chegar com a "sujeira" e ainda assim ser bem recebido, exige amor!

Somos chamados para amar. Viva isso!

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